ESTATUTO DA JUVENTUDE FOI SANCIONADO
O Estatuto da Juventude, que estabelece direitos para jovens entre 15 e 29 anos, recebeu vetos ao ser sancionado ontem (5) pela presidenta Dilma Rousseff. O artigo que previa meia passagem em transporte interestadual para todos os estudantes com até 29 anos, independentemente da finalidade da viagem, foi retirado. No entanto, a presidenta manteve a reserva de duas cadeiras gratuitas e de duas meia passagens para jovens de baixa renda em ônibus interestaduais, conforme ordem de chegada.
A meia passagem para jovens de baixa renda foi uma grande conquista. Nós temos um conjunto de jovens no Brasil que ainda não conseguem conciliar trabalho com educação e eles estavam desistindo de ir à escola por causa disso. A regra para esses jovens de baixa renda são as mesmas dos outros programas do governo, disse a secretária nacional da Juventude, Severine Macedo. A presidenta vetou também o segundo parágrafo do Artigo 45º do Estatuto, que se refere aos recursos extraorçamentários necessários ao funcionamento do Conselho de Juventude, criado pela nova legislação para ouvir os jovens.
O Estatuto define os princÃpios e diretrizes para o fortalecimento e a organização das polÃticas de juventude, em âmbito federal, estadual e municipal. Isso significa que as polÃticas tornam-se prerrogativas do Estado, e não só de governos. Os jovens brasileiros vãos entrar definitivamente para a agenda das polÃticas públicas brasileiras, independendo da posição do governo. Agora há uma legislação que ampara a execução das polÃticas para mais de 51 milhões de jovens, garantiu Severine.
No texto foi mantida a meia-entrada em eventos culturais e esportivos de todo o paÃs para estudante e jovens de baixa renda até o total de 40% dos ingressos disponÃveis para o evento. A legislação atual também vai assegurar novas garantias como os direitos à participação social, ao território, à livre orientação sexual e à sustentabilidade. Para União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Conselho Nacional da Juventude, a aprovação do Estatuto é uma vitória conquistada depois de quase dez anos de tramitação no Congresso Nacional. As entidades destacaram a importância da "voz das ruas" para a valorização da juventude. Fonte: Ag. Brasil
ARGENTINA AINDA SONHA COM ILHAS MALVINAS
O Reino Unido respondeu, nesta terça-feira(06/08), à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, para informar a governante de que o governo britânico não vai discutir a soberania das ilhas Malvinas a menos que seja esse o desejo dos habitantes daquele arquipélago.
A resposta chegou depois que perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, Kirchner ter defendido a reivindicação da Argentina a respeito da soberania das Ilhas Malvinas, durante um debate a que presidiu, frisando que "queremos que seja aplicada a resolução da ONU e que os dois paÃses , Argentina e Reino Unido, se encontrem e discutam"
O embaixador britânico nas Nações Unidas, Mark Lyall Grant, respondeu num comunicado em que dizia que "esta não é uma discussão só para os dois governos. Há três partes no debate. A opinião dos habitantes das Ilhas Falkland não pode ser descartada". Grant lembrou ainda que os habitantes manifestaram uma opinião "inequivocamente clara" no referendo realizado a 10 e 11 de março, quando 99,8 por cento dos votantes disse "sim" a continuar como território dependente do Reino Unido.
O deputado federal José Genoino (PT-SP) sofreu ontem (5) uma isquemia cerebral, mas seu quadro hoje (6) é estável, informou o Hospital SÃrio-Libanês, em São Paulo, onde o parlamentar está internado desde o dia 24 de julho. Nesse dia, em Ubatuba, no litoral paulista, o deputado sentiu fortes dores no peito e, depois de atendido em um hospital local, foi transferido para o SÃrio-Libanês.
De acordo com o boletim do hospital, Genoino apresentou ontem isquemia cerebral leve, que foi revertida e não deixou sequelas. Neste momento, ele está internado na Unidade Coronária do hospital e se recupera da cirurgia de dissecção da aorta.
Ex-presidente do PT e ex-lÃder do partido na Câmara dos Deputados, Genoino exerce atualmente o sétimo mandato de deputado federal. Ele é um dos membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Casa.
Fonte: Agência Brasil
Genoino sofre isquemia, mas quadro de saúde é estável
De acordo com o boletim do hospital, Genoino apresentou ontem isquemia cerebral leve, que foi revertida e não deixou sequelas. Neste momento, ele está internado na Unidade Coronária do hospital e se recupera da cirurgia de dissecção da aorta.
Ex-presidente do PT e ex-lÃder do partido na Câmara dos Deputados, Genoino exerce atualmente o sétimo mandato de deputado federal. Ele é um dos membros da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Casa.
Fonte: Agência Brasil
Senado aprova PEC que põe fim à aposentadoria disciplinar de juÃzes e membros do Ministério Público
O plenário do Senado aprovou hoje (6) o substitutivo do senador Blairo Maggi (PR-MT) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 53, que estabelece o fim da aposentadoria compulsória para magistrados e membros do Ministério Público como forma de punição disciplinar.
Pelo texto de Maggi aprovado em dois turnos, os magistrados acusados de delitos graves, como crimes hediondos ou corrupção, passam a ser colocados em disponibilidade por até dois anos. Nesse perÃodo, eles receberão proventos proporcionais ao tempo de contribuição previdenciária e o Ministério Público deverá encaminhar denúncia para inÃcio de processo judicial. Ao fim do processo, se eles forem considerados culpados, serão demitidos e não mais aposentados compulsoriamente como prevê a lei atual. Se forem inocentados, eles retomam as atividades e receberão a diferença de seus proventos.
O senador também incorporou em seu substitutivo a PEC 75, que tramitava apensada à PEC 53 e que trata das punições disciplinares de membros do Ministério Público. Atualmente, a pena máxima para eles também é a aposentadoria compulsória, mas a proposta de Maggi é de que eles possam ser demitidos ou ter as aposentadorias cassadas. Nesse caso, se forem condenados pelo Conselho Nacional do Ministério Público também ficam inicialmente afastados e recebendo proventos proporcionais ao tempo de serviço enquanto processo judicial é apresentado e concluÃdo.
O Ministério Público terá 90 dias para apresentar as denúncias contra os magistrados, procuradores ou promotores acusados de crimes. Os processos terão tramitação preferencial na Justiça e devem ser concluÃdos com rapidez. “Nós não veremos mais juÃzes ou promotores que forem condenados por corrupção continuando com seus vencimentos integrais, como nós vÃamos antigamente. A partir de agora, qualquer membro do Ministério Público ou da magistratura que for condenado por algum tipo de crime perderá esses vencimentos que ele tinha e cairá no Regime Geral da Previdência Pública, como todo mundo tem hoje, com R$ 3.900 [o teto é R$ 4.157,05]”, explicou Maggi.
Segundo o senador, foi assegurado aos juÃzes, promotores e procuradores o amplo direito de defesa, com prazos de afastamento anteriores à punição máxima para garantir que aqueles que estejam sendo acusados não sejam punidos severamente, mas também não continuem atuando sob suspeição. “Nós colocamos duas penalidades anteriores a isso [à demissão]. Primeiro, o afastamento por 90 dias. Levando adiante a denúncia, ele pode ficar em disponibilidade por dois anos, com vencimentos proporcionais. Em dois anos, nós teremos que ter julgado e transitado o processo para que ele possa ser excluÃdo da magistratura ou do Ministério Público se for condenado”, disse.
A PEC segue agora para a Câmara dos Deputados, onde precisa ser aprovada em dois turnos. Se receber alterações, ela voltará ao Senado para última análise. A proposta faz parte das matérias elencadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como resposta às demandas das manifestações populares. Os senadores também tinha acordado votar hoje a PEC 122, que permite aos médicos militares atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a votação da matéria foi adiada para amanhã (7).Fonte :Agência Brasil
Pelo texto de Maggi aprovado em dois turnos, os magistrados acusados de delitos graves, como crimes hediondos ou corrupção, passam a ser colocados em disponibilidade por até dois anos. Nesse perÃodo, eles receberão proventos proporcionais ao tempo de contribuição previdenciária e o Ministério Público deverá encaminhar denúncia para inÃcio de processo judicial. Ao fim do processo, se eles forem considerados culpados, serão demitidos e não mais aposentados compulsoriamente como prevê a lei atual. Se forem inocentados, eles retomam as atividades e receberão a diferença de seus proventos.
O senador também incorporou em seu substitutivo a PEC 75, que tramitava apensada à PEC 53 e que trata das punições disciplinares de membros do Ministério Público. Atualmente, a pena máxima para eles também é a aposentadoria compulsória, mas a proposta de Maggi é de que eles possam ser demitidos ou ter as aposentadorias cassadas. Nesse caso, se forem condenados pelo Conselho Nacional do Ministério Público também ficam inicialmente afastados e recebendo proventos proporcionais ao tempo de serviço enquanto processo judicial é apresentado e concluÃdo.
O Ministério Público terá 90 dias para apresentar as denúncias contra os magistrados, procuradores ou promotores acusados de crimes. Os processos terão tramitação preferencial na Justiça e devem ser concluÃdos com rapidez. “Nós não veremos mais juÃzes ou promotores que forem condenados por corrupção continuando com seus vencimentos integrais, como nós vÃamos antigamente. A partir de agora, qualquer membro do Ministério Público ou da magistratura que for condenado por algum tipo de crime perderá esses vencimentos que ele tinha e cairá no Regime Geral da Previdência Pública, como todo mundo tem hoje, com R$ 3.900 [o teto é R$ 4.157,05]”, explicou Maggi.
Segundo o senador, foi assegurado aos juÃzes, promotores e procuradores o amplo direito de defesa, com prazos de afastamento anteriores à punição máxima para garantir que aqueles que estejam sendo acusados não sejam punidos severamente, mas também não continuem atuando sob suspeição. “Nós colocamos duas penalidades anteriores a isso [à demissão]. Primeiro, o afastamento por 90 dias. Levando adiante a denúncia, ele pode ficar em disponibilidade por dois anos, com vencimentos proporcionais. Em dois anos, nós teremos que ter julgado e transitado o processo para que ele possa ser excluÃdo da magistratura ou do Ministério Público se for condenado”, disse.
A PEC segue agora para a Câmara dos Deputados, onde precisa ser aprovada em dois turnos. Se receber alterações, ela voltará ao Senado para última análise. A proposta faz parte das matérias elencadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como resposta às demandas das manifestações populares. Os senadores também tinha acordado votar hoje a PEC 122, que permite aos médicos militares atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas a votação da matéria foi adiada para amanhã (7).Fonte :Agência Brasil
ESTATUTO DA JUVENTUDE FOI SANCIONADO
Reviewed by Ivan de Colombo
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21:24
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