Horário de verão começa neste domingo

Mudança de horário, que deixa a sensação de dia mais comprido, não agrada a todos.

A partir da meia-noite deste domingo (21), brasileiros de dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, devem adiantar em uma hora os relógios. Apesar de não ser novidade, o horário de verão, que deixa a sensação de dia mais comprido, não agrada a todos. Algumas pessoas sofrem com os efeitos da mudança.

O médico cardiologista Icanor Antonio Ribeiro diz que a mudança de horário pode causar insônia, sonolência, indisposição, dor de cabeça, tontura, mau-humor e diminuir a concentração nas pessoas que têm mais dificuldades de adaptação. “Na realidade, as pessoas que têm um estilo de vida correto, que fazem exercícios regularmente e se alimentam bem nem percebem muito bem”, afirma.

A mudança de horário, segundo o médico, altera o ritmo biológico do organismo. “Passamos a produzir hormônios em horários diferentes. Os picos de condição hormonal que nos deixam despertos mudam”, explica. A recomendação, para amenizar os efeitos ruins, é procurar dormir a mesma quantidade de horas e fazer uma atividade física.

“A atividade física produz endorfina, o neurotransmissor do bem-estar, relaxamento, alegria. Precisamos disso para contrabalançar com os hormônios da ansiedade, tristeza, depressão, mau-humor”, justifica.

O tempo de adaptação pode variar de pessoa para pessoa. Ribeiro afirma que a maioria se acostuma em até 15 dias. “A queda de rendimento é momentânea”, garante. Na opinião do médico, as pessoas que já estão infelizes por uma série de problemas acabam usando o horário de verão como pretexto para reclamar.

O horário de verão termina à meia-noite de 17 de fevereiro de 2013.

Economia

Segundo estimativas da Copel, com base em histórico de edições anteriores, o horário de verão deverá permitir uma redução de aproximadamente 5% nos níveis máximos de demanda por energia elétrica durante o chamado “horário de ponta”, entre as 18 e 21 horas, que durante o novo horário é deslocado para o período entre 19 e 22 horas.

De acordo com a companhia, isso corresponde a dispensar a injeção de 215 megawatts de potência no sistema elétrico estadual durante as horas de maior consumo simultâneo.

Número de mortos por PMs cresce 140%

Londrina - Dois jovens foram mortos em um suposto confronto com a Polícia Militar na manhã de ontem no Conjunto Novo Amparo (Zona Norte de Londrina). Com isso, já são 12 pessoas mortas em tiroteios com a PM este ano em Londrina. Em 2011, foram cinco mortes. Somente em outubro foram sete mortos em três ocorrências.

As mortes em confrontos com a PM não entram nas estatísticas de homicídios da polícia. Em 2012, foram 93 assassinatos em Londrina, além de três latrocínios (roubo seguido de morte).

O crime de ontem ocorreu após uma suposta reação à abordagem policial. Um adolescente de 16 anos e Rafael Alves dos Passos, 20, estavam em uma casa, na Rua Josias de Souza, quando os PMs chegaram. Eles teriam reagido, trocado tiros com os policiais e morreram antes de serem atendidos pelos socorristas do Siate.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Londrina.

Leia a reportagem completa de Lucio Flávio Cruz em conteúdo exclusivo para assinantes da FOLHA.

Governo libera R$ 381 milhões para o enfrentamento a desastres naturais no país

O governo decidiu abrir crédito extraordinário, no valor de R$ 381,2 milhões, para atender às necessidades dos estados e municípios em casos de desastres naturais. A decisão foi publicada na edição de ontem (19) do Diário Oficial da União. No texto, não há o detalhamento sobre a aplicação do dinheiro.

Nos últimos meses, a Região Sul do país tem sofrido com a temporada de chuva que provoca desabamentos, alagamentos e atinge cidades e o campo. Vários municípios do Rio Grande do Sul contabilizam vítimas e prejuízos nas colheitas.
Parte do Brasil, principalmente no Nordeste, sofre com a falta de chuva. No Piauí, por exemplo, produtores rurais advertem que a longa temporada de estiagem pode atingir o plantio de alimentos na região.

As autoridades públicas do país dispõem do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, resultado de acordo de cooperação entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil e o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade Federal de Santa Catarina.

O objetivo da pesquisa é reunir e colocar à disposição pública informações sobre os registros de desastres ocorridos em todo o território nacional nos últimos 20 anos (1991 a 2010), por meio da publicação de 26 volumes sobre os estados e um sobre o Brasil. (Renata Giraldi/Repórter da Agência Brasil)
Governo do Estado e Sanepar autorizam investimento de R$ 22,1 milhões para obras de esgoto em Cascavel

O governador Beto Richa, o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, e o diretor de Investimentos, João Martinho Cleto Reis Júnior assinam, na próxima terça-feira (23), ordens de serviços para ampliação do Sistema de Esgoto Sanitário de Cascavel. A assinatura será às 11 horas, na Avenida Interlagos, 1073. Com os novos investimentos, serão implantados 240 quilômetros de redes coletoras de esgoto, especialmente, na Região Norte da cidade. Durante a execução das obras, serão gerados cerca de 2,5 mil empregos, entre diretos e indiretos. Os empreendimentos em andamento e os em processo de licitação farão com que a coleta de esgoto chegue na frente de mais de 90% dos imóveis de Cascavel, até o fim de 2014. (ANPr)

MULHER ATACADA POR ONÇA RECEBE 1 MILHÃO DE REAIS

A justiça determinou que que a companhia Vale e uma empresa terceirizada paguem uma indenização de R$ 1 milhão a uma trabalhadora que foi atacada por uma onça dentro do acampamento onde trabalhava para a mineradora. Laurilete da Silva sofreu diversos ferimentos, principalmente no rosto. O ataque aconteceu em novembro de 2011, no p Para o juiz Mauro Vaz Curvo, o ataque poderia ter sido evitado, caso a empresa tomasse medidas de proteção. "Se eles tivessem colocado uma grade de proteção em volta, como ocorre no núcleo urbano, ou fornecido um meio de transporte à trabalhadora, isso não teria acontecido", diz o juiz federal do trabalho.

"Eu estava andando indo do alojamento ao refeitório, na pausa para o almoço quando percebi que ela vinha correndo. Tropecei, cai e só vi os rasgos na minha cabeça e os ossos estalando, um momento bem difícil", relembra.