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GUERRA CIVIL EM COLOMBO





Quando refletimos sobre os números de mortes causadas pela violência em Colombo, observamos que morrem mais pessoas por ano decorrentes da violência urbana do que na Guerra do Golfo, mas a diferença é que a guerra acabou. Se levarmos em consideração o fato de não termos em nosso País nenhuma "Guerra Civil", ou outro tipo de conflito dessa natureza, perceberemos então que a realidade é muito mais amarga do que podemos imaginar.  Entretanto, a sociedade colombense parece estar "anestesiada" diante deste cenário. Qual seria, então, o motivo desse sentimento de "passividade" frente a essa crescente onda de violência em que vivemos?. Os jovens de Colombo  são recrutas da violência e a maioria morre antes de completarm 25 anos, somente esse mês de Abril 2011 tivemos 19 mortes. Até quando Colombo ?
ONDE ESTÁ A ORIGEM DA VIOLÊNCIA EM COLOMBO?
Para analisarmos o motivo dessa banalização da violência em Colombo , precisamos antes entender que boa parte da origem do problema reside na profunda injustiça social da nossa sociedade. Um terço da população brasileira vive em estado de profunda miséria, habitando, inclusive, em guetos e favelas. Isso, provavelmente, nos conduz à seguinte reflexão: "Como resolver o problema da miséria para que possamos reduzir a violência?" A resposta parece, pelo menos na teoria, bastante óbvia: distribuir renda e cobrar nossas autoridades locais e estaduais.
Levantei essa questão para provocar uma associação quase que inevitável: Qual a relação entre a violência, a sua banalização na sociedade moderna e a distribuição de renda? Se conseguirmos perceber que um dos grandes elementos geradores da violência é a profunda desigualdade social refletida em estatísticas do IBGE , poderemos perfeitamente começar a perceber que a violência cresce na mesma proporção em que cresce a fome, a miséria, o desemprego e a concentração de renda. Isso faz com que as oportunidades sejam cada vez mais escassas em nossa sociedade.
Com isso, o crescimento da violência – que ocorre em função da falta de oportunidades e na total falência da atuação do Estado através de políticas públicas como, por exemplo, uma educação de qualidade acessível a todos e de um sistema penitenciário que realmente recupere os infratores – faz com que esse sentimento de "banalização" cresça na mesma proporção. Quanto maior o número de casos de violência, mais "acostumada" e "anestesiada" fica a nossa sociedade.
A expressão Segurança Pública transmite a todos a imagem da presença das polícias nas vias públicas. Todos os dias, no entanto, em qualquer ponto do Brasil estão a ocorrer atos de violência. Esperamos no entando que govenador Beto Richa faça a diferença, não adianta fazer uma única operação nas cidades, a policia tem que estar presente e o principal de tudo é que deve haver uma rotatividade dos policiais. 
As vítimas de  seqüestros,  latrocínios, roubos, furtos, afora aqueles outros crimes contra o patrimônio, onde a vítima padece do engodo do meliante aplicador do conto do vigário, tem medo de denunciar por falta de confiança e sigilo das  informações. Porém, logo se pensa, contra estes últimos, a vítima que se cuide, mas , é a Segurança Pública quem deveria de cuidardo cidadão.
Quando há seqüestros e mortes, cujas vítimas têm notoriedade, as autoridades vêm de público e apregoam inúmeros procedimentos, promessas de condutas repressivas e de melhor aparelhamento das polícias. E aquele que "estiver" Ministro da Justiça dá entrevistas, o que acontece, nada , simplesmente  nada .


Há uma preocupação geral com a segurança. Os fatos preocupantes estão aí e todos sabem quais são, bastando identificar o que efetivamente fazer. Como cidadão, eu nunca vi uma autoridade brasileira apontar identificadamente porque os criminosos roubam, porque matam, porque praticam tanta violência.


Quando externam suas opiniões o fazem com base nas suas verdades e não em fatos ou verdades dos infratores. Assim, se não conhecem as causas, não erradicam nunca o crime. '' É apenas uma marolinha ?"


Logo, penso que uma boa pergunta para se fazer é esta: por que cada um desses infratores pratica o ato de violência? Seria bom que a imprensa indagasse não só às autoridades, mas também aos criminosos detentos, com entrevistas por amostragem, para cada espécie de delito. Após, tenha a coragem de publicar as publicáveis e remetê-las, publicáveis ou não, aos responsáveis pela administração da Segurança Pública para que, conhecendo a outra versão, possam buscar um procedimento eficaz na minoração da criminalidade.
Ivan de Colombo

GUERRA CIVIL EM COLOMBO Reviewed by Ivan de Colombo on 09:34 Rating: 5

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