COLOMBO UM ELO PERDIDO OU A TERRA DO NUNCA
Uma cidade não existiria sem seus habitantes, e estes, por outro lado, interagem com ela, além de vê-la como referência em suas movimentações diárias. Para isso, no entanto, é preciso que se construa uma série de sinalizações e de espaços. Importantes e necessários, inclusive, para o disciplinamento de quem por ela e nela circula. Daí a relevância das calçadas, vias, praças e placas, mas nossa cidade parece um "elo perdido."
Percebe-se, portanto, a necessidade do prefeito e dos vereadores. Agentes públicos municipais incumbidos de pensarem a cidade de Colombo. Bem mais que os próprios munícipes, cujas responsabilidades pela cidade não são eliminadas em razão da existência daqueles. Mas a moda agora e cobrar taxas para morar na terra do nunca, nunca antes tivemos tantos problemas, nunca antes tivemos tantos buracos, nunca antes tivemos tanta criminalidade, nunca antes tivemos tantas taxas, nunca antes tivemos tantas lombadas assassinas, nunca antes tivemos roubo na prefeitura, nunca antes tivemos tanta mentira, nunca antes tivemos algo realmente de novo, quem sabe sejamos a capital do nunca .
Mas somos o que somos porque deixamos de investigar e cobrar de nossos representantes, e com isso nunca teremos uma Colombo nova.
Contudo, vale dizer que uma grande parcela dos moradores nunca deixa tudo por conta de seus representantes na Câmara Municipal e na chefia do Executivo. Tais representantes, no entanto, preferem se esquivar de seus compromissos, optando por cuidarem melhor dos afazeres supérfluo-burocráticos e nunca dos problemas reais de nossa cidade.
Contudo, vale dizer que uma grande parcela dos moradores nunca deixa tudo por conta de seus representantes na Câmara Municipal e na chefia do Executivo. Tais representantes, no entanto, preferem se esquivar de seus compromissos, optando por cuidarem melhor dos afazeres supérfluo-burocráticos e nunca dos problemas reais de nossa cidade.
Aliás, por conta disso, cresce a lista dos contemplados com comendas, títulos de cidadania, novos nomes para ruas, novos pedidos de boca de lobo, etc. Isso explica a ausência de discussões na câmara de vereadores, e assim nunca se vê o uso frequente da tribuna exceto quando os nobres vereadores aprovam o uso e fruto e liberam somente para falar bem do prefeito, mas nunca usar a tribuna para falar e apontar os problemas que a cidade tem , assim nunca teremos uma cidade administrada para o futuro.
Situação comprometedora da maioria dos vereadores de Colombo, pois fazem vistas grossas com a sujeira que entope os bueiro, a ponto de qualquer chuva deixar intransitável muitas avenidas, e com as calçadas transformadas em estacionamento, quando não se tornam igualmente extensão de botequins, bares e restaurantes, ao mesmo tempo em que uma ou outra rua tem a sua passagem bloqueada ou pela cobrança de pedágios. Isso sem contar as imoralidades causada pela cobranças de taxas abusivas que expressa o descaso das chamadas autoridades constituídas, com os nossos moradores.
Colombo uma cidade do ele perdido que marca ainda mais pela inexistência de mapas da cidade, de placas sinalizadoras e identificação dos itinerários dos ônibus nos pontos dos transportes coletivos. O que deixa perdido não só quem aqui chega pela primeira vez, mas também seus antigos moradores.
Assim, na Capital da Terra do Nunca o seu crescimento se dá de forma desordenada e norteada pelo desrespeito às regras e às normas, sem que haja um posicionamento oficial ou uma ação que venha a desbloquear os entraves erguidos, os quais nem, sequer, servem como referência. Pois afastam a cidade de seus habitantes, e estes se vêem "num mato sem cachorro", ou seja, desorientados e destituídos do seu espaço maior, que é a própria cidade - distanciada, agora, do real papel. O que compromete o futuro, além de ignorar-lhe o passado e emperrar o seu presente.
Assim, na Capital da Terra do Nunca o seu crescimento se dá de forma desordenada e norteada pelo desrespeito às regras e às normas, sem que haja um posicionamento oficial ou uma ação que venha a desbloquear os entraves erguidos, os quais nem, sequer, servem como referência. Pois afastam a cidade de seus habitantes, e estes se vêem "num mato sem cachorro", ou seja, desorientados e destituídos do seu espaço maior, que é a própria cidade - distanciada, agora, do real papel. O que compromete o futuro, além de ignorar-lhe o passado e emperrar o seu presente.
Ivan de Colombo
COLOMBO UM ELO PERDIDO OU A TERRA DO NUNCA
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