Pessuti não cai nos 'afagos' de Requião
O senador Roberto Requião bem que tentou enredar o ex-governador Orlando Pessuti, mas o "Pessutão" não caiu. No almoço para Michel Temer, Requião fez vários afagos ao seu ex-vice. Referiu-se ao "nosso governo, meu e do Pessuti", e ao final dos discursos, depois que Temer havia discursado, chamou Pessuti para falar, afirmando que "encontro do PMDB em que Pessuti não fala, não é encontro".
Pessuti não mordeu a isca do desafeto. Disse que estava ali para homenagear Temer e não para cercear nenhuma candidatura. E relembrou, uma a uma, todos os vetos de Requião às candidaturas de peemedebistas: Elias Abrahão ao governo, Gustavo Fruet à prefeitura de Curitiba e a dele próprio ao governo do Estado em 2010.
Entre os pessutistas, há uma certeza: Pessuti não apoiará a candidatura própria do PMDB ao governo porque não admite em hipótese alguma a possibilidade de Requião voltar ao Palácio }Iguaçu. "Chegou a hora da onça beber água. Pessuti vai dar o troco a Requião na convenção do dia 20. Quem viver, verá", disse um partidário de Pessuti ao fim do regabofe.
PR aumenta em 54,6% os recursos em saúde
O Governo do Estado aplicou R$ 717 milhões na área de saúde nos primeiros quatro meses de 2014. O volume é 54,8% superior ao valor aplicado na área no mesmo período do ano passado e representa 9,61% da receita líquida de impostos. O balanço foi apresentado pelo secretário estadual da Fazenda, Luiz Eduardo Sebastiani, nesta quarta-feira (28), durante audiência pública na Assembleia Legislativa.
Segundo o secretário, a projeção é que os investimentos em saúde passem, ao final do ano, dos 12% sobre o orçamento, complementando um porcentual residual referente a 2013. “Parte desse esforço inclui o projeto que encaminhamos, e que foi aprovado pelos deputados, de um crédito extraordinário de até R$ 900 milhões ao orçamento da saúde”, afirmou.
Motoristas protestam contra multas e fecham acesso em Paranaguá
Uma manifestação organizada pelas redes sociais obstruiu totalmente a BR 277 próxima ao Porto de Paranaguá. Motoristas de caminhão autônomos e ligados a cooperativas e sindicatos fizeram um protesto queimando pneus em função das multas emitidas pela Guarda Municipal de Paranaguá. Por determinação do Ministério Público do Trabalho, a prefeitura está aplicando a lei de trânsito de forma intensa no que se refere ao estacionamento em lugares impróprios. O MP entendeu que os caminhões estavam causando transtorno no trânsito nos arredores da área portuária em função dos estacionamentos irregulares.
De acordo com o presidente da Cooperativa Mista e de Transporte de Fertilizantes, Sal, Corrosivos e Derivados do Litoral (Coopadubo), Luiz Henrique Castanho Coelho, em menos de uma semana foram mais de 80 multas emitidas. “Tem motorista que teve a carteira suspensa e não consegue mais trabalhar. Estão multando até caminhões estacionados dentro de casas. A arbitrariedade no cumprimento da lei gerou revolta e fica difícil controlar os ânimos, uma vez que o movimento não tem uma liderança, nasceu da insatisfação generalizada”, afirmou.
A pista foi liberada por volta das 10h pelo Corpo de Bombeiros. A manifestação não prejudicou as operações portuárias, apenas causou lentidão no acesso ao cais comercial pela Avenida Ayrton Senna da Silva.
A Appa vem realizando diversas reuniões com operadores portuários, sindicatos, prefeituras e representantes da sociedade organizada para discutir a necessidade da criação de espaços próprios para acondicionamento de caminhões. “Temos registrado aumento sistemático da movimentação de mercadorias e, com isso, aumenta proporcionalmente o fluxo de caminhões. Para que o porto tenha uma relação harmônica com a cidade, é preciso organizar estes caminhões. Já existem empresas se mobilizando para construir seus pátios e evitar transtornos desta natureza”, disse o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino.
Incêndio destrói sede da UPES em Curitiba |
Um incêndio destruiu a sede da Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas). A casa de madeira, de 60 metros quadrados, no cruzamento das ruas Marechal Mallet e Manoel Eufrásio, no Juvevê, ficou completamente destruída. Informações da repórter Maíra Gioia, da rádio CBN Curitiba. Segundo os vizinhos, o incêndio começou por volta das 9h30 desta quinta-feira (29).
Cleiton Fortunato, vice presidente Upes, disse que a sede “tinha tem um papel muito importante uma conquista histórica, era usada para agendas e solenidades”. A falta de apoio aos estudantes, o imóvel acabou sofrendo depredações e invasões e se encontrava em péssimas condições. “Quem perde é o estudante para a especulação imobiliária, o terreno fica em uma região nobre da cidade, o boicote e as dificuldades impostas ao longo dos anos tem uma motivação clara, muito dinheiro” queixou-se um dos estudantes
Temer dá carta branca ao PMDB do Paraná
Michel Temer, vice de Dilma e presidente do PMDB, deu carta branca aos peemedebista do Paraná e reafirmou que qualquer que seja o resultado da convenção estadual no dia 20 de junho, "não há hipótese de intervenção da executiva nacional". Temer disse que a orientação nacional do PMDB é para que o partido tenha candidatos próprios onde for possível, mas não irá intervir caso a decisão da convenção estadual seja pela aliança com o governador Beto Richa (PSDB). "Respeitamos as decisões estaduais e isso é o tem feito a força e a vitalidade do PMDB", disse Temer.
Temer disse que nem sempre as candidaturas próprias são possíveis e que muitas vezes houve divisões e situações em que candidatos do partido não receberam o apoio dos correligionários. "Demos ao Dr. Ulysses Guimarães apenas 4% dos votos e a Orestes Quércia somente 2% dos votos. Eu mesmo não tive apoio de muitos governadores peemedebistas em 2010 e nessa campanha, não terei o apoio do PMDB da Bahia, por questões antigas regionais. O que importa é que depois da convenção, haja a unidade do partido", afirmou.
Ministro ataca críticas de Ronaldo sobre a Copa: 'Foi do comitê e nada falou'
BRASÍLIA - A vergonha que o jogador Ronaldo assumiu sentir em relação aos problemas constatados nos preparativos para a Copa do Mundo é infundada, na opinião do ministro das Comunicações Paulo Bernardo. Ele rebateu as críticas do Fenômeno cobrando também do ex-jogador responsabilidade na organização do torneio. "Não sei do que o Ronaldo se envergonha. O que vejo é que ele foi membro do comitê local e não falou nada durante esse período todo. E faz cinco anos que está sendo preparada a Copa", disse o ministro.
Bernardo reconheceu que boa parte das obras projetadas para a Copa não será entregue até a abertura do mundial, daqui a duas semanas. E disse que, durante uma reunião para decidir sobre a preparação do País para sediar o campeonato, alguém propôs, "a sério" que a decretação de feriado nos dias de jogos resolveria o problema de mobilidade.
"Na época, lembro que teve até uma discussão, ainda na gestão do presidente Lula, de que teríamos que investir em mobilidade, metrô, corredor de ônibus, e alguém na mesa disse o seguinte: vamos ser francos, essa história de mobilidade é só decretar feriado no dia e acabou o problema. Vai todo mundo pra casa, não fica carro na rua e acabou o problema de mobilidade. Mas, não queríamos fazer isso. Achamos que era uma oportunidade para colocar recursos em obras de mobilidade", disse o ministro.
Ele defende que, apesar de não ser possível estipular prazos para a conclusão, os projetos pendentes ficarão prontos depois do campeonato. "Não ficou pronto, mas vai ficar. Vai acabar a Copa e esses investimentos vão continuar", afirmou, dizendo que "vai dar tudo certo" durante o torneio, inclusive na transmissão de dados e imagens.
Em relação às críticas feitas dos representantes da Fifa, o ministro foi bastante categórico, principalmente na resposta a Jérome Valcke. "Em alguns momentos eles resvalaram para a grosseria. Não vou nem falar que o Valcke queria dar um pontapé na nossa bunda, mas acho que em alguns momentos se portaram de forma bem grosseira. E isso inclusive depõe contra eles, porque todo mundo sabe que cartola de futebol é meio mafioso", afirmou.
Bernardo comentou também a entrevista que o ex-jogador francês Michel Platini concedeu ao Estado, no qual afirmou que o grande legado de uma Copa do Mundo são os estádios. "Ele sabe tudo de futebol. Com certeza, mudamos o padrão de estádios do Brasil. Eu vi esse negócio de Cuiabá, do 'sertanejão'. Mas, por exemplo, Manaus, onde os times estão muito ruins, tem o maior torneio de futebol amador do Brasil, chamado 'peladão'. Por que não aproveitar essa paixão que o povo tem por futebol para fazer uma coisa organizada e ter um futebol com o padrão do estádio que está lá? Os estádios são de futebol, mas são multiuso. Mas têm de ser para futebol, que foi a origem da ideia para construir. Se no Mato Grosso não vai ter ninguém interessado, tudo bem, acho razoável fazer festival sertanejo. Mas os estádios foram feitos para futebol", afirmou.( Estadão)
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