Costa diz que esquema irrigou as contas do PT e PMDB. RAPIDINHAS DO BLOG

Em seu primeiro depoimento à Justiça após ter feito um acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema de corrupção na estatal irrigou campanhas de três partidos nas eleições de 2010: PT, PMDB e PP, segundo apurou a Folha. Naquele ano, foram disputadas eleições para presidente, governadores e deputados.Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Lava Jato descobriu um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras que envolveu Costa, doleiros e fornecedores da estatal. Segundo a PF, uma “organização criminosa” atuava dentro da empresa. O esquema teria movimentado R$ 10 bilhões.

No depoimento, ele disse que o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ligado ao PMDB, também teria participado das irregularidades. Paulo Roberto disse ter recebido R$ 500 mil do presidente da Transpetro. Segundo Paulo Roberto, três ex-diretores da Petrobras fizeram parte do esquema: Nestor Cerveró, Jorge Zelada e Renato Duque. No depoimento, ele reconheceu ter recebido dinheiro da Odebrecht, citou o nome do executivo Márcio Farias como sendo seu contato, mas não citou valores, segundo informou o advogado Haroldo Nater, que defende Leonardo Meirelles, apontado como laranja do doleiro Alberto Youssef no laboratório Labogen, usado para lavar dinheiro.

Segundo a Folha apurou, Paulo Roberto disse que a propina correspondia a 3% do valor líquidos de contratos da Petrobras, que eram divididos entre ele e partidos políticos. Afirmou também que o CNCC, consórcio liderado pela Camargo Corrêa pagou propina para ganhar obras da Petrobras, segundo seu advogado, Antonio Augusto Figueiredo Basto. Basto disse que políticos lideravam o esquema, e não o doleiro Alberto Yousseff, como acusa a Polícia Federal. (Folha de S.Paulo)

PSB oficializa aliança com Aécio com 21 dos 29 votos

Por 21 votos a favor, a Executiva Nacional do PSB decidiu formalizar o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da sucessão presidencial. Dos 29 membros que votaram na reunião desta tarde, sete optaram pela neutralidade e apenas um, o senador João Capiberibe (AP), defendeu o apoio à petista Dilma Rousseff. Votaram pela neutralidade a deputada Luiza Erundina (SP), a senadora Lídice da Mata (BA), o senador Antonio Carlos Valadares (SE), Bruno da Mata (Secretário da Juventude), Joilson Cardoso (secretário sindical), Kátia Born (AL), além do presidente Roberto Amaral.

É esperada a chegada do candidato do PSDB à sede nacional do partido em Brasília para que o anúncio oficial do apoio seja proclamado.

A ala pernambucana do PSB, formada pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio, o governador eleito, Paulo Câmara, o senador eleito, Fernando Bezerra Coelho e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, votou favorável ao apoio a Aécio Neves. 

1ª pesquisa do 2º turno: Aécio 54%, Dilma 46%

Paraná Pesquisas registra e divulga primeira pesquisa de intenção de votos para o segundo turno; Aécio Neves, do PSDB, abre oito pontos percentuais de vantagem na contagem de intenções de votos válidos (54% X 46%) sobre presidente Dilma Rousseff; na estimulada, candidato do PSDB tem 49%, contra 41% para candidata à reeleição pelo PT;

Após abandonar Gleisi, Dilma vem ao PR no 2º turno Depois da pior derrota de sua história, o PT paranaense reuniu-se hoje pela manhã, em Curitiba, para traças as estratégias do segundo turno da corrida presidencial no estado. Na reunião, comandada por Gleisi Hoffmann, o clima era de velório. As diversas alas ainda não engoliram a tríplice derrota do partido no estado. Além do pífio desempenho de Gleisi, o PT viu suas bancadas na Alep e Câmara serem reduzidas pela metade e também Aécio ter uma de suas maiores vitórias entre os estados (49% dos votos contra 32% de Dilma). Mesmo assim, Gleisi anunciou que Dilma está disposta a vir ao Paraná, mais possivelmente para fazer uma caminhada pelo Calçadão da Rua XV. No primeiro turno, Dilma veio apenas para participar do lançamento de Gleisi, antes mesmo do início da campanha. Na ocasião, não ficou nem uma hora no evento.  Gleisi e Requião entre os 20 maiores derrotados do Brasil Em sua edição online, a revista Época fez uma lista dos 20 maiores perdedores das eleições 2014 até o primeiro turno. E o Paraná figura em destaque, com dois entre os 20 políticos: Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB).  Sobre Requião, a Época diz que "em 2014, teve de encarar a derrota: ficou em segundo lugar na disputa pelo governo do Paraná e ainda perdeu no primeiro turno. Obteve 27,65% dos votos". Já sobre Gleisi, a revista lembra que a ex-ministra-chefe da Casa Civil deixou o cargo para se candidatar ao governo do Paraná, mas não obteve sucesso. "Ficou em terceiro lugar na votação, com 14,87% dos votos - e bem longe de Beto Richa, reeleito", diz o texto.