PM deteve irmão de Requião por invasão de propriedade, particular, esclarece Sesp

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná emitiu nota, agora há pouco, sobre a invasão de uma barracão no bairro Portão pelo irmão do senador Roberto Requião (PMDB), Maurício Requião, seu filho e um grupo de pessoas. Maurício Requião foi detido e indiciado porque invadiu o local sem amparo judicial. A Sesp esclarece ainda que "foi aberta uma investigação criminal contra Maurício Requião, Thadeu de Mello e Silva, Leônidas Chaves Filho e outras quatro pessoas. Todos são acusados de invasão de propriedade particular, já que o ingresso deles no imóvel ocorreu sem amparo de ordem judicial. Tão logo seja concluído o inquérito, o processo será remetido para a apreciação do Ministério Público e da Justiça", diz a nota da Sesp.

"A Polícia Militar atendeu a ocorrência, com denúncia de invasão de propriedade particular, agindo de forma usual e preventiva. Sobre a alegação dos denunciados, de que haveria no local material apócrifo de cunho eleitoral, a SESP informa que não foi encontrado nenhum tipo de material com essa característica, razão pela qual não restou comprovada a prática de crime eleitoral", diz outro trecho da nota. Leia a seguir a sua íntegra.

Secretaria da Segurança Pública

Núcleo da Comunicação

Curitiba, 2 de outubro de 2014

A respeito da ocorrência policial registrada na tarde desta quinta-feira (2), na Rua Alberto Klemtz, 354, no bairro Portão, em Curitiba, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informa que foi aberta uma investigação criminal contra Maurício Requião, Thadeu de Mello e Silva, Leônidas Chaves Filho e outras quatro pessoas. Todos são acusados de invasão de propriedade particular, já que o ingresso deles no imóvel ocorreu sem amparo de ordem judicial. Tão logo seja concluído o inquérito, o processo será remetido para a apreciação do Ministério Público e da Justiça.

A Polícia Militar atendeu a ocorrência, com denúncia de invasão de propriedade particular, agindo de forma usual e preventiva. Sobre a alegação dos denunciados, de que haveria no local material apócrifo de cunho eleitoral, a SESP informa que não foi encontrado nenhum tipo de material com essa característica, razão pela qual não restou comprovada a prática de crime eleitoral.

Para restabelecer a verdade, a Secretaria da Segurança Pública esclarece que não houve nenhuma ingerência do secretário Leon Grupenmacher na ocorrência. Da mesma forma, não houve interferência dos comandos das polícias Civil e Militar na questão, tratada de forma técnica, legal e isenta.