Suspensão fajuta de Pessuti envergonha o PMDB" - RAPIDINHAS DE SEXTA
Leandro Mazzini, Coluna Esplanada, UOL
A reforma ministerial começou na segunda-feira. Antes de viajar para a Cúpula do G-20 na Austrália, a presidente Dilma teve uma ríspida conversa com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e o demitiu, por críticas a ela numa entrevista no domingo. Na terça os ministros começaram então a entregar as cartas de demissão pedidas pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. De acordo com uma fonte palaciana, a tendência da presidente é manter apenas Mercadante e o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A assessoria de Carvalho nega a demissão: ministro avisou que o cargo é da presidente até dia 31 de dezembro. É fato, é o dia que ele provavelmente deixará o governo. A coluna mantém a versão. Dilma deseja que Miriam Belchior permaneça no Planejamento. Mas ela pediu para sair. Só Lula a convenceria a permanecer. E ele não manda (tanto) mais.Fazenda
Já o ex-presidente do BC Henrique Meirelles está a meio passo do ministério da Fazenda. Suas rusgas com Dilma foram aparadas por Lula. A conferir.Dilma sondou para a Fazenda Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, porque o conhece há anos. Ele foi superintendente do bancão quando ela era secretária do governo gaúcho.
"Pessuti foi suspenso pela atual executiva interventora ligada ao senador Roberto Requião que invadiu a sede do partido e impôs uma eleição, sem a fundamentação jurídica necessária", disse. Carlos Santos disse que o processo de "sanitização" do PMDB deverá ser iniciado no próximo ano e terá o regresso de Pessuti ao partido.
Situação real das contas do Brasil está entre as piores do mundo
Gustavo Patu, Folha de S. Paulo
"Suspensão fajuta de Pessuti envergonha o PMDB"
O jornalista Celso Nascimento comentou hoje em sua coluna política na Gazeta do Povo, a suspensão do ex-governador Orlando Pessuti do PMDB. "A pendenga tende a não dar em nada", destacou. Carlos Henrique Santos, do PMDB de Curitiba, vai mais longe ainda. "A suspensão fajuta imposta ao Pessuti envergonha o PMDB. É um militante que há meio século defende e representa o nosso partido, um guerreiro incansável na luta por uma vida melhor para os paranaenses, fiel, companheiro e o principal! Com a legitimidade do voto! Ao contrário de seus perseguidores, todos derrotados nas urnas", desabafou.
Situação real das contas do Brasil está entre as piores do mundo
Gustavo Patu, Folha de S. Paulo
O Brasil iniciou em 1999 a política de metas de superavit primário porque os juros nacionais e os encargos da dívida pública não têm paralelo entre as principais economias do mundo. Esse dado põe em xeque a argumentação da presidente Dilma Rousseff segundo a qual o desempenho fiscal do país, em aguda deterioração neste ano eleitoral, é melhor que o da grande maioria dos países do G20.
Na maior parte do mundo, o saldo das contas dos governos é apurado a partir da diferença entre as receitas totais e as despesas totais -o que no Brasil se chama de resultado nominal.O deficit nominal brasileiro acumulou o equivalente a 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional) nos últimos 12 meses, maior taxa em 11 anos. Entre as principais economias globais, esse patamar só é igualado ou superado por EUA, Reino Unido, Japão, Índia e África do Sul.
Os três primeiros, desenvolvidos, buscam estimular suas economias e não enfrentam dificuldades para obter dinheiro emprestado. As duas últimas, emergentes, são vistas, como o Brasil, como vulneráveis a oscilações do mercado externo.
A comparação de Dilma, no entanto, se baseou nos resultados primários -ou seja, que não consideram as despesas com juros da dívida pública. Trata-se de um conceito pouco considerado no resto do mundo. O Brasil adotou esse cálculo em sua política fiscal porque o governo sempre teve dificuldades em cumprir metas de resultado nominal. Os juros, além de elevados, estão sujeitos a alterações para o controle da inflação. União, Estados e municípios gastam hoje 5,5% do PIB com encargos da dívida. Um levantamento feito pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) com dados de 2011 mostrou que só Grécia e Líbano gastavam mais. Na maior parte do G20, essa despesa não chega a 2% do PIB.
Mercadante: "É evidente que a situação fiscal do país é difícil"
O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) admitiu, nesta quinta-feira, que é "evidente" que a situação fiscal do país não é "exemplar", mas sim "difícil", e afirmou que o governo fará o maior superávit primário possível. Ontem, o ministro havia classificado o desempenho fiscal como "exemplar" ao destacar o esforço do governo, destacando a redução da dívida pública. Com informações d'O Globo Online.
"Ao longo dessa crise de 2009 pra cá o Brasil foi o que teve o maior superávit primário do G20. Por isso eu falei que ao longo dessa crise nosso desempenho fiscal foi exemplar, foi o segundo melhor entre as 20 maiores economias do mundo. Evidente que a nossa situação hoje não é uma situação exemplar, é uma situação difícil", afirmou.
Beto Richa dá 'sinal verde' para escolha de terreno de hospital em Londrina
Antes de viajar, o governador Beto Richa (PSDB) deu sinal verde para definição do terreno do Hospital da Zona Oeste, aceitando tanto a alternativa do imóvel do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC) como a compra de área utilizando recursos previstos no orçamento do governo do Estado. Nos próximos dias, técnicos da Secretaria Estadual de Saúde e da Paraná Cidades vão analisar o terreno do IBC. Se entenderem que é viável construir o hospital ali, o governador vai solicitar a doação pela União. Informações do Bonde News.
Caso considerarem inviável, Beto Richa informou que concorda em utilizar parte dos R$ 25 milhões projetados no orçamento de 2015 para aquisição de área particular, com o instrumento de reversão financeira. Nessa opção, o deputado federal Alex Canziani (PTB) precisa apresentar emenda parlamentar ao orçamento da União, compensando os recursos estaduais que serão usados na negociação do terreno do futuro hospital.
Suspensão fajuta de Pessuti envergonha o PMDB" - RAPIDINHAS DE SEXTA
Reviewed by Ivan de Colombo
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