Evangélicos poderão aumentar sua bancada evangélica em 2016 na Câmara de Vereadores de Colombo ???

Nos bastidores da politica colombense, o segmento evangélico já está de vigília para disputar as eleições de 2016. Como já aconteceu na eleição de 2012 onde foram eleitos 3 vereadores evangélicos: Pastor Antônio( Igreja Universal), professor Waldirlei Bueno, atual presidente da Câmara( Igreja Adventista ) e Hélio Feitosa(Igreja Assembléia de Deus), os evangélicos trabalham para que em 2016 possam ter na Câmara de Vereadores a maior bancada evangélica de sua história, pelo menos é isso que se ouve, muito além do confessionário.

Para se ter uma ideia do que está acontecendo, o pastor Manoel Bernardo na última reunião com o seu novo ministério politico, contou com a presença de 23 dos 25 membros (pré-candidatos) arrebatados que estavam desviados de seus partidos ou descontentes com eles. Vejo com bons olhos o crescimento político da comunidade evangélica, mas nem todas as igrejas comungam com a mesma ideia.

A tradicional no campo da política é a Igreja Assembléia de Deus que por muitos anos esteve representada pelo ex-vereador Joel Cordeiro. Joel Cordeiro disputou a última eleição como candidato a prefeito, apesar que muitos achavam que ele era deputado estadual. O espaço deixado por Joel não pode ser ocupado pelo pastor  Abelardo, a vaga ficou com  Rento da Farmácia e Luiz do LD. Porem o pleito ressuscitou  " Hélio Feitosa, irmão de sangue do Pastor Hermas Feitosa, líder de um outro ministério da Assembléia.

Para 2016 o  ministério que elegeu várias vezes  Joel Cordeiro, já está se movimentando, isso não significa que Cordeiro seja o "escolhido", mas o projeto é forte e promissor. A intrigas do " Facebook", que afastaram alguns membros da mídia devem fazer parte do passado, o que deve ser trabalhado são as vaidades entre os ministérios, pois se tratando de política salve quem puder.

Vejamos, mesmo que a Igreja Assembleia de Deus, conte com um rebanho expressivo em Colombo, acredito com mais de 20 mil eleitores, o fracasso já se desenha se os ministérios ficarem divididos politicamente. O resultado será o mesmo obtido na difícil missão em apoiar J. Camargo para deputado estadual. A fé remove montanhas, mas ressuscitar é só com Jesus na causa. Não discuto o poder de mobilização dos evangélicos, pois eles possuem uma capacidade de mobilização muito maior do que a de políticos de outros grupos, politicamente funcionará somente com união. Além de comungarem da mesma fé, eles tem um diferencial, os grupos e células se encontram regularmente, por isso, são candidatos fortes., mas politicamente não funciona, haja visto que estão filiados em diferentes partidos e nem sempre guiam sua atuação na sociedade por questões religiosas.

Agora, resta saber como os evangélicos vão trabalhar para não concentrar votos em um único candidato e formarem a maior bancada. Qual partido estaria sendo sondado para guiar os evangélicos ?

 " Pensem muito na " escolha, já que o plano com o PSC não deu certo.

Quem tem  ouvido ouça a voz das igrejas e fique atento as consoantes...

Quem Viver verá !!!!!