Por que saiu? Saiu por que?

Uma tragédia familiar chocou os moradores do edifício Villa Mariana, localizado no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. Um idoso de 82 anos, identificado como Carlos Lenormand Santos de Andrade, matou a esposa de 81 anos na manhã desta sexta-feira (30), por volta das 7h, com um tiro de espingarda calibre 12.

De acordo com policiais militares, na hora do crime, a mulher, identificada como Maria Helena Tavares de Andrade, estava dormindo na cama do casal. 

Após assassinar a esposa com um tiro no tórax, o homem cobriu o corpo da mulher com um lençol e enxugou o sangue com um jornal. Em seguida, o homem se suicidou, pulando da janela do oitavo andar, que fica próximo ao elevador. A arma foi encontrada em cima da mesa da cozinha. Vizinhos informaram que não ouviram o disparo. O filho do casal mora no mesmo prédio dos pais, mas ainda não conversou com a polícia.

Peritos do Instituto de Criminalística estão no local analisando os dois corpos. A Polícia Civil está investigando o caso. Vizinhos informaram que o homem apresentavas sinais de depressão e se mostrava insatisfeito com a vida. Apesar disso, ele e a esposa tinham um bom relacionamento.( FolhaPE)

Por que saiu? Saiu por que?

Joaquim Barbosa diz que vai aposentar-se porque já tem 41 anos de serviço público. E também porque nada perde: mantém o salário integral e pode se dedicar a outros afazeres. Mas também diz que o motivo 'sairá no momento oportuno'. Não quer estar num tribunal dirigido por Ricardo Lewandowski, de quem não gosta (não gosta também dos demais ministros, no que é correspondido). 

Não pode concorrer a eleições; mas pode fazer campanha, se quiser.

Há quem diga que ele quer apenas descansar, há quem diga tê-lo ouvido dizer que vai 'entrar pesado' na campanha. Há quem sustente que apoiará Aécio Neves, do PSDB, e em caso de vitória iria para o Itamaraty. Barbosa acha que, quando trabalhou nas Relações Exteriores, foi vítima de racismo. Esta seria sua oportunidade de dar o troco. 

Seu jeito truculento, arrogante, autoritário não casa bem com o Itamaraty. Mas, enfim, não existe mais Ministério da Guerra. (Carlos Brickmann)

Black Blocs prometem caos na Copa com ajuda do PCC

Os black blocs que executaram as ações de grande repercussão do ano passado continuam fora do radar da polícia, e prometem transformar a Copa do Mundo “num caos”. Para isso, alguns deles esperam que o Primeiro Comando da Capital (PCC), a organização que domina os presídios paulistas e emite ordens para criminosos soltos, também entre em campo. Não se trata de uma parceria, mas de uma soma de esforços.

Com o compromisso de não identificá-los, o Estado ouviu 16 desses black blocs, em seis encontros, na última semana. À diferença dos adolescentes que os imitaram em depredações, e que acabaram arrolados em um inquérito do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), eles são adultos, seguem tática desenvolvida há décadas na Europa e nos Estados Unidos, não têm página no Facebook nem querem aparecer.  (De O Estado de S.Paulo - Lourival Sant'Anna)

Em SP, Eduardo Campos diz que é preciso parar de nomear ladrão para cargo público

Sabatinado por jornalistas do interior de São Paulo, na última sexta-feira (30), o pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, foi incisivo na resposta sobre a fórmula para combater a corrupção nos governos.

“É preciso parar de nomear ladrão para cargo público”, disparou Campos, no discurso para um público formado por lideranças de uma região conhecida como “cinturão vermelho” da Grande São Paulo por ter sido berço da formação do PT.

Na defesa, o presidenciável pregou coragem e transparência para aposentar as “velhas raposas”.

Questionado sobre a saúde pública, Eduardo Campos lamentou a perda de 11 mil leitos nos últimos 16 anos. O presidenciável também defendeu a gestão por mérito no setor e a criação da carreira nacional de saúde pública, com médicos bem remunerados e estimulados para atuar em todo o território nacional, sobretudo nos lugares mais necessitados e distantes.

“Temos que investir maciçamente em saúde. Antes, o governo federal financiava 85% da saúde e hoje participa com apenas 40%, obrigando as prefeituras a assumir despesas que não têm como suportar”.

O pré-candidato também falou da disputa nos estados e municípios, mostrou as diferenças em relação a outros candidatos e disse que tem condições, junto a Marina Silva, de promover a governabilidade ao invés de manter a polarização entre duas forças antagônicas, numa disputa irracional de impede o Brasil de ser governado com eficiência e bom senso.

A entrevista foi acompanhada pelo presidente do PSB no Estado de São Paulo, deputado federal Márcio França, e pelo presidente do PPS no Estado, deputado federal Roberto Freire.