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Procura-se um ex-ministro. Recompensa-se

Ele tem cerca de 65 anos, calvície acentuada, usa óculos, o porte é médio e com acentuada protuberância no abdome.Chama-se Paulo Bernardo, é filiado ao PT e foi ministro de Estado durante 11 anos – sete durante o governo Lula, na Pasta de Planejamento, quatro na de Dilma, na de Comunicações.
Teve atuação destacada no primeiro posto e pífia no segundo – dizem que entendia tanto de Comunicações quanto o Papa de Astrofísica.

Nesta segunda função, seu mérito foi o de anexar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) à sua Pasta. Para isso, colocou no comando da agência um amigo e companheiro de valha data, João Rezende. Desde então, a agência reguladora não mais regulou nada sem o aval do titular das Comunicações.

Quando criticado pelo “aparelhamento” da agência, respondia: Ué, e como as Comunicações podem funcionar sem aparelhos? É casado com a senadora Gleisi Hoffmann, petista como ele, humilhada pelas urnas ao disputar o Palácio do Iguaçu, no ano passado.

Gleisi também reside em Curitiba – comprou o apartamento, e que apartamento! de uma empresa enrolada no PeTrolão, mas isto é mera coincidência. Ela pinta os cabelos de loiro e tem o nariz arrebitado. Seu sotaque é tipicamente curitibano. A Secretaria de Cultura do Paraná pensa em tombar esse sotaque, em franco processo de extinção.

A humilhação de Gleisi nas urnas deve-se em parte à manobra de Bernardo, que retirou, no dia do julgamento pelo STF, processo criminal que movia contra o senador Roberto Requião por calúnia, difamação e outros pecados que um petista jamais cometeria. Se condenado – já o fora na esfera cível -, Requião estaria inelegível. Bernardo pensava que tendo Requião na parada seriam maiores as chances de vitória de sua companheira conjugal...

Não foi este, no entanto, o único problema que acarretou para a carreira de Gleisi. O mais acintoso e com efeitos jurídicos e políticos imprevisíveis: Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e delator do esquema do PeTrolão, denunciou que foi a pedido de Bernardo que liberou, por intermédio de Alberto Youssef, R$ 1 milhão para a campanha dela ao Senado.

Não se sabe por que cargas de eletricidade seu relacionamento com a president@ Dilma, que nunca foi amoroso, se esgarçou ao longo do mandato dela, chegando à ruptura no final.

Dizem as más línguas que houve um curto-circuito nas Comunicações de ambos já nos primeiros contatos.

Bernardo não foi convidado para o almoço no Planalto oferecido por Dilma a seus ministros e cúmplices no Congresso na última semana do ano.

O ex-ministro passou o cargo ao sucessor e escafedeu-se. À francesa. Se foi à posse de Dilma, ficou atrás de alguma coluna – junto com a esposa, tão sumida quanto ele.

Procura-se este ex-ministro.
Recompensa: um celular Motorola usado, mas em bom estado.
Y la garantia soy yo!


Fonte : Postado por  José Pedriali






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